Euro forte? Merkel admite impacto, mas não está preocupada

  • ECO
  • 29 Agosto 2017

A quatro semanas das eleições, a primeira-ministra desvaloriza os possíveis impactos da evolução da divisa europeia na balança comercial alemã.

A chanceler Angela Merkel admitiu que a valorização do euro poderá vir a afetar o comércio alemão. No congresso de imprensa anual realizado esta terça-feira, 29 de agosto, e apesar da moeda forte, a chanceler não demonstra quaisquer preocupações com o possível excedente comercial entre a Alemanha e os restantes países.

“Não temos uma influência política sobre as taxas de câmbio” – relata Merkel, citada pela Bloomberg – “Estamos satisfeitos com a nossa competitividade e evitamos práticas comerciais injustas”. Esta palavras surgem após um novo marco do euro face ao dólar, que já ultrapassou a marca dos 1,20 dólares.

A suportar esta valorização da moeda única estão as expectativas dos investidores em relação à próxima reunião do Banco Central Europeu (BCE), bem como a procura por refúgio depois da Coreia do Norte ter disparado um míssil que aterrou no mar do Japão. A crescente valorização do euro é ainda acelerada pelo silêncio de Mario Draghi relativamente ao desempenho do euro em Jackson Hole, nos EUA. A divisa única europeia segue a valorizar 0,45% para os 1,2034 dólares.

Também nos EUA, Donald Trump ridiculariza a Alemanha pelo seu excedente comercial com o país. Em resposta, a chanceler sublinha que a situação se deve à procura de produtos de qualidade alemães. Dados revelados pela Bloomberg apontam para um total de exportações alemãs para os Estados Unidos 66 mil milhões de dólares acima do valor das importações no ano passado, colocando assim empresas de automóveis como a Volkswagem AG , a Daimler ou a BMW AG na mira das críticas do presidente norte-americano.

Num discurso de mais de hora e meia, Angela Merkel abordou temas como as sanções à Rússia, as relações com a Polónia, o estreitamento de contactos com Emmanuel Macron, e a libertação de cidadãos alemães na Turquia. A chanceler admite que a relação entre a Alemanha e a Turquia se encontra numa “fase difícil”, e considera a prisão dos cidadãos injustificada.

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China Three Gorges “está satisfeita” com gestão da EDP

  • Lusa
  • 29 Agosto 2017

A China Three Gorges "está satisfeita" com o desempenho da EDP e com os "seus gestores seniores", declarou o vice-presidente da empresa chinesa que é a maior acionista da elétrica nacional.

Um responsável da China Three Gorges (CTG), a maior acionista da EDP, afirmou esta terça-feira em Lisboa que “está satisfeito” com o desempenho da EDP e com “os seus gestores seniores”, sem no entanto se referir concretamente a António Mexia.

“Em geral, na CTG, como acionista da EDP, estamos satisfeitos com os nossos investimentos aqui e estamos satisfeitos com o desempenho da empresa e dos seus gestores seniores”, afirmou aos jornalistas o vice-presidente executivo da empresa chinesa, Lin Chuxue, quando questionado sobre se confia em António Mexia para liderar a EDP e se pretende manter o gestor à frente da elétrica, não se comprometendo com uma eventual renovação de mandato.

Já quanto às investigações em curso na justiça portuguesa relativamente à EDP e a António Mexia, entre outros responsáveis, Lin Chuxue, que falava à margem da cerimónia de entrega de bolsas patrocinadas pela CTG e dirigidas a estudantes portugueses, que decorreu hoje na Embaixada da República Popular da China, em Lisboa, disse que “não está em posição de comentar isso”, garantindo, no entanto, que “a CTG vai respeitar a lei do país”.

"Em geral, na China Three Gorges, como acionista da EDP, estamos satisfeitos com os nossos investimentos aqui e estamos satisfeitos com o desempenho da empresa e dos seus gestores seniores.”

Lin Chuxue

Vice-presidente executivo da China Three Gorges

António Mexia, presidente da EDP, é um dos responsáveis que foram constituídos arguidos no âmbito do inquérito a eventuais crimes de corrupção e participação económica em negócio na área da energia, além do presidente da EDP Renováveis, João Manso Neto, do administrador da REN João Faria Conceição e do responsável de regulação na empresa gestora das redes energéticas, Pedro Furtado.

Foram também constituídos arguidos neste processo do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Jorge Machado e Pedro Resende, que foram vogais do Conselho de Administração da EDP, e Rui Cartaxo, que esteve no Ministério das Finanças e depois na Galp, foi adjunto do então ministro da Economia Manuel Pinho entre 2006 e 2007 e entrou para a REN em 2007. Também o antigo governante Manuel Pinho foi constituído arguido nesta investigação.

Em junho, o Ministério Público (MP) e a Polícia Judiciária realizaram buscas às sedes da REN, da EDP e da consultora The Boston Consulting Group, tendo recolhido “vasta documentação e informação digital”.

Segundo uma informação do DCIAP divulgada na altura, “o inquérito tem como objeto a investigação de factos subsequentes ao processo legislativo bem como aos procedimentos administrativos relativos à introdução no setor elétrico nacional dos Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC)”.

Os CMEC são uma compensação relativa à cessação antecipada de contratos de aquisição de energia (CAE), o que aconteceu na sequência da transposição de legislação europeia no final de 2004.

A investigação pretende avaliar se, na sequência de decisões políticas dos vários governos desde 2004, as empresas energéticas foram beneficiadas em prejuízo dos consumidores finais de energia.

António Mexia garantiu logo na altura que a EDP não teve qualquer benefício em relação às alterações às condições dos contratos de apoio à produção nem no prolongamento da concessão das barragens: “Não houve claramente nenhum benefício para a EDP em 2004, nem em 2007, no contexto de processos que não foram da iniciativa da EDP, mas que decorrem de obrigações legais em que a EDP sempre cumpriu a lei”, garantiu.

Negociação dos CMEC? “Perspetivas são boas”

Relativamente aos contratos dos CMEC, que o Governo quer rever para conseguir reduzir os custos da energia, Lin Chuxue disse mais uma vez que “não está em posição de negociar isso com o Governo”, acrescentando que “a EDP tem uma boa comunicação com o Governo” e que “as perspetivas são boas”. Para o responsável da CTG, esta é “uma discussão que deve ser deixada para a gestão” e “é algo que não deve ser discutido entre os acionistas”.

Lin Chuxue disse ainda que eventuais investimentos conjuntos da CTG com a EDP em mercados internacionais “é um ponto muito importante da estratégia” da empresa.

“Para qualquer oportunidade que surja no mercado global, seja na Europa ou na América Latina e no futuro talvez em África, vamos discutir com a EDP sobre se podemos fazer esses investimentos”, afirmou o vice-presidente executivo da CTG, acrescentando que “não exclui” a opção de Angola “se se encontrar a oportunidade certa e os investimentos apropriados” neste mercado africano.

"Para qualquer oportunidade que surja no mercado global, seja na Europa ou na América Latina e no futuro talvez em África, vamos discutir com a EDP sobre se podemos fazer esses investimentos.”

Lin Chuxue

Vice-presidente executivo da China Three Gorges

Na cerimónia de hoje, a CTG entregou pelo segundo ano consecutivo bolsas a alunos portugueses que vão estudar em universidades chinesas no próximo ano letivo, tendo cada bolsa o valor de 25 mil euros. Depois das universidades de Coimbra, Porto e Lisboa, que estabeleceram este protocolo com a CTG já em 2016/2017, este ano também as universidades Nova, Católica, de Aveiro, do Minho e do Algarve integraram a parceria.

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Trump põe “todas as hipóteses em cima da mesa” após míssil da Coreia do Norte

Um dia depois do lançamento de mais um míssil por parte do regime norte-coreano, o Presidente dos Estados Unidos deixou um alerta a Pyongyang: "Todas as hipóteses estão em cima da mesa."

Donald Trump tem “todas as hipóteses em cima da mesa” após lançamento de mais um míssil por parte da Coreia do Norte Pete Marovich/Bloomberg

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já reagiu ao lançamento de mais um míssil por parte do regime da Coreia do Norte. Num comunicado oficial, emitido pela Casa Branca, Donald Trump deixa um alerta: “Todas as hipóteses estão em cima da mesa.”

“O mundo escutou perfeitamente a última mensagem da Coreia do Norte: este regime sinalizou o seu desprezo pelos vizinhos, por todos os membros das Nações Unidas, e pelos padrões mínimos de aceitável comportamento internacional”, refere. E conclui: “Ações de ameaça e destabilização apenas vão aumentar o isolamento do regime da Coreia do Norte na região e entre todas as nações do mundo. Todas as opções estão em cima da mesa.”

A posição de Donald Trump é conhecida cerca de 13 horas após a notícia do novo lançamento de um míssil por parte da Coreia do Norte. As tensões entre as duas nações têm vindo a aquecer nos últimos meses, com direito a ameaças de parte a parte. Desta vez, Kim Jong-Un, o líder norte-coreano, justificou mais esta manobra dizendo que os Estados Unidos estão a levar a península coreana a um “nível extremo de explosão”.

O “projétil não identificado”, como o classificaram as autoridades da Coreia do Sul, foi disparado perto das 21h57 de segunda-feira, hora de Lisboa — seis da manhã locais. O míssil sobrevoou o Japão e está a provocar grande desconforto internacional, com a ONU a convocar mais uma reunião de emergência após este incidente.

O míssil foi recebido com estrondo nos mercados internacionais, face aos receios da iminência de guerra nuclear. As bolsas pintaram-se de vermelho, com o PSI-20 e restantes congéneres europeias a desvalorizarem acima de 1%. Em contrapartida, a procura pelos ativos de refúgio aumentou, com o ouro a superar a fasquia dos 1.300 dólares a onça. Já o euro está em máximos de mais de dois anos, valendo 1,20 dólares.

Euro em máximo de dois anos

Marcelo condena lançamento do míssil

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também condenou o lançamento do míssil pela Coreia do Norte, afirmando tratar-se de uma violação do direito internacional e de deliberações das Nações Unidas. “Não posso deixar de condenar energicamente atuações que se traduzam (…) em violações do direito internacional e contra deliberações das Nações Unidas”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado português lembrou que “não é a primeira vez que isso [lançamento de mísseis] acontece da parte da República da Coreia do Norte”. “Que fique claro que Portugal não pode deixar de condenar energicamente esse tipo de atuações”, afirmou.

(Notícia atualizada às 13h04 com mais informação)

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Sucesso do Governo deve-se ao fim da “austeridade mais ortodoxa”

Santos Silva descartou à agência Bloomberg qualquer possibilidade de eleições antecipadas. Elogiou habilidade do Governo em virar a página da "austeridade mais ortodoxa".

Palavra de Augusto Santos Silva. O Governo não vai criar um cenário político com vista à convocação de eleições antecipadas, ainda que as sondagens apontem para uma grande vantagem do PS na preferência dos eleitores portugueses. À agência Bloomberg, o ministro dos Negócios Estrangeiros foi claro: “Quem provocar uma crise política em Portugal vai pagar caro”. E sublinhou que o sucesso do Executivo de António Costa se deve ao virar a página da “austeridade mais ortodoxa”.

“O atual governo está profundamente e completamente comprometido com o seu mandato. A estabilidade política é um dos fatores chave para o sucesso de Portugal”, assegurou Augusto Santos Silva.

Como contexto desta afirmação, a Bloomberg adianta as últimas sondagens publicadas no Expresso, a 4 de agosto, e que dão conta de que o PS tem 41% das intenções de voto, contra os 32% de votos que obteve nas eleições de outubro de 2015. Os socialistas surgem com uma vantagem de 13 pontos percentuais face ao PSD. A agência compara este cenário de eventual vantagem nas urnas com o cenário que levou a britânica Theresa May a convocar eleições antecipadas em junho. Mas “o líder português António Costa está mais inclinado a jogar pelo seguro”, escreve a Bloomberg.

Questionado sobre as negociações para o Orçamento do Estado para 2018, Santos Silva disse que o Governo espera alcançar um acordo com os seus parceiros no Parlamento, o Bloco de Esquerda e o PCP, no sentido de aprovar o documento que será apresentado em outubro. Destacou a habilidade do Executivo em virar a página da “austeridade mais ortodoxa”.

“O sucesso político do Governo português tem a ver com a habilidade de deixar para trás a austeridade mais ortodoxa, em termos de política orçamental, sem desrespeitar os nossos compromissos europeus”, frisou o responsável.

Elogiou ainda a “resiliência social muito impressionante da população portuguesa” nos últimos anos da crise económica, depois dos cortes nos salários e pensões e do aumento de impostos que não criaram “turbulência social significativa”.

“A forma tradicional de os portugueses de lidar com as dificuldades, baseada nas redes familiares, redes comunitárias, funcionou perfeitamente durante a crise e a crise em Portugal foi muito, muito severa”, referiu Santos Silva.

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Cai a concessão de crédito às empresas, mas a menor ritmo

Dados do Banco de Portugal mostram que a atribuição de crédito às empresas continua a cair, mas a um ritmo inferior em julho face a junho. O mesmo acontece nas famílias.

A atribuição de crédito por parte do setor financeiro residente às empresas do setor não financeiro voltou a cair em julho, mas a menor velocidade. O mesmo aconteceu com o crédito concedido às famílias, cuja queda também desacelerou, ainda que ligeiramente. São dados publicados esta terça-feira no Boletim Estatístico do Banco de Portugal (BdP).

Do lado das empresas, o BdP explica que “a taxa de variação anual dos empréstimos concedidos às sociedades não financeiras foi de -3,6%”, um “aumento de 0,4 pontos percentuais face a junho”.

Especificamente e em cadeia, os empréstimos às empresas privadas exportadoras caíram 0,7 pontos percentuais para um recuo de 2,2%. Quanto ao rácio de crédito vencido das empresas, a taxa manteve-se em 14,9% em julho. Mas quanto aos devedores com crédito vencido, a taxa aumentou 0,1 pontos percentuais para 26,5%, indica o regulador.

Cenário não muito diferente do lado das famílias. “Em julho de 2017, a taxa de variação anual dos empréstimos concedidos às famílias foi de -0,8%, refletindo uma variação positiva de 0,1 pontos percentuais face ao mês anterior”, refere a instituição liderada por Carlos Costa.

No segmento do “consumo e outros fins”, a atribuição de crédito aumentou 0,3 pontos percentuais para 5,3% em julho. Quanto ao crédito à habituação, manteve-se em a cair a uma taxa de 2,2%.

Por fim, o BdP acrescenta que: “O rácio de crédito vencido dos empréstimos às famílias situou-se em 4,5%, reduzindo 0,1 pontos percentuais face a junho. A percentagem de devedores com crédito vencido manteve-se em 12,8%.”

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Pode um SUV arrasar com um Lamborghini? Sim, um Tesla

  • ECO
  • 29 Agosto 2017

Parece uma corrida desleal, mas por vezes as aparências iludem. Ter um SUV a correr contra um superdesportivo pode não dar o resultado esperado. Principalmente se o SUV for da Tesla.

De um lado um Lamborghini Aventador SuperVeloce (SV), um superdesportivo com 750 cv, capaz de superar os 340 km/h. Do outro, um… SUV. Sim, um SUV, mas da Tesla. É um elétrico, mas tem muita potência. Quem ganha numa corrida de uma milha, bem ao estilo americano? Veja o vídeo.

O Tesla Model X P100D, com o modo ludicrous, completou a corrida em 11,418 segundos, batendo o superdesportivo da marca do touro, um tempo que lhe permitiu fixar um recorde de velocidade para um SUV.

O Model X venceu com uma diferença de menos de um segundo, tirando partido de toda a potência disponibilizada pelas baterias logo no arranque.

Na mesma pista seguiu-se um Model S, também na versão mais potente, mas se o X arrasou com o Lamborghini o mesmo já não aconteceu com a berlina de luxo.

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Tim Cook é recompensado: sucesso da Apple dá-lhe 74 milhões de euros

A performance da Apple em bolsa deu ao CEO um prémio de 560.000 ações -- o equivalente a 74 milhões de euros.

A Apple superou pelo menos dois terços das empresas cotadas num dos principais índices bolsistas de Wall Street, o S&P 500. Esta performance, que se tem mantido nos últimos três anos, valeu a Tim Cook um prémio de 560.000 ações — o equivalente a 74 milhões de euros tendo em conta a avaliação da empresa no fecho da passada quinta-feira.

As 560.000 ações são o prémio máximo permitido pelo programa de compensações da gigante tecnológica — e foi exatamente este o número que Tim Cook recebeu. Metade destas estão ligadas ao desempenho da empresa. Tim Cook disse em 2015 que pretende doar a maior parte da sua fortuna para causas solidárias.

Em 2013, o atual CEO da Apple pediu que um terço das ações que recebeu quando substituiu Steve Jobs estivessem ligadas à performance da empresa, isto em comparação com restantes cotadas do índice S&P 500.

O valor das ações da Apple bateu recorde depois da divulgação dos resultados relativos ao terceiro trimestre do ano fiscal da empresa. Entre dividendos e valorização em bolsa, a Apple ofereceu retornos de 71% aos investidores nos três anos que terminam a 24 de agosto.

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Ministério Público investiga viagens pagas pela NOS

A Procuradoria-Geral da República diz que enviou para o DIAP de Lisboa os elementos que recolheu sobre as viagens que a NOS pagou a altos quadros do Ministério da Saúde.

O Ministério Público já está a investigar as viagens que a NOS pagou aos altos quadros do Ministério da Saúde à China, em junho de 2015.

Questionada pelo ECO sobre se os quadros do Ministério da Saúde que viajaram à China também serão alvo do inquérito aberto este mês, a Procuradoria-Geral da República diz que “procedeu à recolha de elementos e decidiu enviá-los ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa com vista a investigação“.

Em causa está uma visita, promovida pela Huawei, ao hospital de Zheng Zhou, na China, para observação do funcionamento do sistema de telemedicina daquela unidade de saúde. A visita foi promovida pela Huawei, mas as viagens, como noticiou o ECO na segunda-feira, foram pagas pela NOS, parceira da empresa chinesa, que pagou cerca de 12.500 euros pelas passagens de avião.

A viagem decorreu entre os dias 2 e 15 de junho de 2015 e contou com 14 convidados, dois quais cinco são altos quadros da Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS): Rui Gomes, da Direção de Sistemas de Informação; Nuno Lucas, do departamento de Comunicações, Infraestruturas, Produção e Segurança; Rute Belchior, da Direção de Compras Transversais; Ana Maurício d’Avó, responsável de Comunicação e Relações Públicas; e Artur Trindade Mimoso, vogal executivo do conselho de administração da SPMS.

Este mês, o Ministério Público já tinha aberto um inquérito às viagens à China que a Huawei pagou a vários políticos. Neste caso, estão envolvidos Nuno Barreto, adjunto do secretário de Estado das Comunidades entretanto afastado pelo Governo, Paulo Vistas, presidente da Câmara de Oeiras, Sérgio Azevedo, vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, Ângelo Pereira, vereador do PSD na Câmara de Oeiras, e Luís Newton, presidente da Junta de Freguesia da Estrela. As investigações são assim alargadas aos novos que aparecem envolvidos neste caso.

O Governo também está a investigar estes casos. O Ministério da Saúde já confirmou que pediu a intervenção da Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) para averiguar os factos e apurar “eventuais responsabilidades”. Espera-se uma decisão do ministro Adalberto Campos Fernandes nos próximos dias em relação ao referidos altos quadros. Também a Autoridade Tributária (AT) está a investigar o caso, uma vez que Carlos Santos, quadro da AT, também foi à China a convite de uma empresa privada.

Notícia atualizada às 11h40 com mais informação.

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Avaliação bancária das casas fixa novo máximo

A trajetória ascendente na avaliação bancária das casas coloca o preço do metro quadrado cinco euros mais caro que no mês de junho -- um recorde de mais de seis anos.

A avaliação bancária das casas no mês de julho coloca o metro quadrado nos 1.117 euros: o valor mais elevado desde junho de 2011. É uma subida de cinco euros face ao mês anterior.

Este ano tem-se vindo a assistir a recordes sucessivos na avaliação bancária das casas. Até agora a referência era julho de 2011, quanto o metro quadrado valia 1.116 euros. Mas julho de 2017 ultrapassa este patamar: o metro quadrado já não registava um valor tão alto desde junho de 2011.

Avaliação Bancária das Casas

Em julho, o preço do metro quadrado atribuído pela banca na altura de concederem crédito para a compra de casa atingiu os 1.117 euros. No passado mês de junho a avaliação bancária das casas tinha atingido um pico de quase seis anos, colocando o preço do metro quadrado nos 1.112 euros, em média.

Comparando com o mês de junho, a subida na avaliação bancária foi de 0,4%, e registou-se sobretudo ao nível dos apartamentos, que cresceram 0,8% para os 1.167 euros por metro quadrado em oposição aos 0,2% que se verificou nas moradias. A região centro e a área metropolitana de Lisboa foram as zonas que viram um maior aumento de um mês para o outro: 1% no caso do centro e 0,9% em Lisboa.

A avaliação das casas em julho sobe assim 4,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O Norte e a região do Algarve são os grandes impulsionadores, crescendo 5,6% e 5,5% neste mesmo período, respetivamente.

A região autónoma dos Açores é a mais desalinhada com a tendência. Foi a única descida em relação ao mês de junho, na ordem dos 0,8%, e a que menos cresceu no espaço de um ano — apenas 1%.

Na primeira metade do ano, os bancos concederam cerca de quatro mil milhões em novo crédito à habitação, um crescimento de 42% em termos homólogos, num contexto de spreads em queda, mas também de juros muito baixos fruto da política monetária seguida pelo Banco Central Europeu.

No mês de agosto, no entanto, as taxas do crédito à habitação subiram pela primeira vez em três anos, de 1,007% em junho, para 1,009% em julho, uma diferença de cerca de um euro na prestação média.

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Juncker: “Nenhuma posição do Reino Unido é satisfatória”

Reino Unido e UE não querem dar o braço a torcer. Britânicos apresentam posições, mas Juncker diz que "nenhuma delas é satisfatória". O Brexit está num impasse, mas o relógio não para.

O tempo escasseia, mas as negociações do Brexit continuam sem grandes desenvolvimentos

Nenhum divórcio é fácil, principalmente se as partes interessadas forem o Reino Unido e a União Europeia (UE). No entanto, com a terceira ronda de negociações em curso, ambos os lados não só não dão o braço a torcer como estão a endurecer posições face a algumas matérias.

As do Reino Unido foram explanadas numa série de 11 documentos que, segundo a Bloomberg, abrangeram um leque de assuntos que os britânicos querem ver esclarecidos e negociados com urgência. Entre eles estão temas como a segurança nuclear e a proteção de dados. Isto por um lado.

Do outro, responsáveis europeus criticaram as posições do Governo britânico. Jean-Claude Juncker foi um deles, e as declarações do presidente da Comissão Europeia foram demolidoras: “Li as posições estabelecidas pelo Governo de Sua Majestade e nenhuma delas é satisfatória. Ainda existe uma enorme quantidade de questões que precisam de ser resolvidas”, afirmou, citado pela agência.

Michael Barnier, o homem mandatado para liderar as negociações do Brexit, voltou a reunir com o secretário de Estado para o Brexit, David Davis, e tudo aponta para que o caminho em frente seja acidentado e pejado de espinhos. Segundo a Bloomberg, ambos os responsáveis não se mostraram contentes com a posição um do outro, e o apelo britânico para que a UE seja mais flexível caiu rapidamente por terra, com Barnier a acusar o Reino Unido de falta de clareza.

O tempo começa a escassear para os negociadores do Brexit que estão a tentar, a todo o custo, conseguir o melhor acordo para a parte que cada um representa. A complexidade dos temas, em conjunto com a pouca flexibilidade das partes, cria a preocupação de que o Reino Unido se desvincule da UE sem um acordo fechado, o que, contas feitas, poderá mostrar-se prejudicial para todos.

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BCP afunda 5% com maré vermelha nas bolsas

BCP regista pior sessão em quase cinco meses. Afunda 5% perante forte sentimento de aversão ao risco nas bolsas europeias. Perde 700 milhões desde que atingiu máximos do ano.

A intensa pressão vendedora nos mercados acionistas está a castigar de forma particular as ações do BCP. O banco afunda 5% esta terça-feira, naquele que é o pior desempenho desde abril, numa sessão marcada pelo regresso das tensões nucleares em torno da Coreia do Norte.

Há um forte sentimento de aversão ao risco esta manhã. O PSI-20, por exemplo, perde 1,5% com apenas um título a negociar acima da linha de água, a Pharol. Já os títulos do BCP estão sob pressão. São os que mais cedem. Já chegaram a ceder 4,73% para 0,2115 euros esta manhã, tratando-se da maior queda intradiária desde o dia 4 de abril, há quase cinco meses.

Em cerca de duas horas e meia de negociação em Lisboa já foram negociados mais de 31 milhões de papéis do banco liderado por Nuno Amado, refletindo esta pressão vendedora em torno do BCP. Compara com a média diária de 55 milhões de títulos dos últimos 12 meses.

BCP continua a perder valor em bolsa

Lá por fora, o índice da Bloomberg que acompanha o setor financeiro europeu cede 1,29%, com todos os bancos a negociar abaixo da linha de água. O BCP lidera as quedas. Mas instituições como o Generali, National Bank of Greece, Alpha Bank ou Commezbank recuam mais de 2,7%.

Perde 700 milhões desde máximos do ano

O BCP tem estado no centro das atenções dos investidores desde que começaram a surgir as notícias de que estava na corrida pelo banco polaco do Deutsche Bank, a 7 de julho. Três dias mais tarde o banco confirmou o interesse no negócio avaliado em cerca de 400 milhões de euros e num mercado onde já está presente com o Millenium Bank.

Ainda que os analistas tenham considerado que a instituição portuguesa não tenha estofo para concorrer com Santander ou Commezbank, outros dois bancos que disputam a operação do Deutsche Bank na Polónia, a verdade é que no final do mês passado o BCP passou à segunda fase do concurso.

Na altura, o BPI Research salientou o impacto desta compra nos rácios de capital do BCP, um indicador para o qual o banco trabalhou intensamente nos últimos anos e que culminou com o aumento de capital de 1.300 milhões de euros ainda em fevereiro. Em concreto, diziam os analistas daquele banco de investimento: “Os impactos de capital tornam menos provável que o BCP possa superar o Santander ou o Commerzbank no processo de venda do Deutsche Bank. Para o BCP, estimamos que o potencial negócio (…) poderá ter um impacto negativo de cerca de 80 pontos base no rácio de capital Tier 1 (11,2% em março)”.

Ao ECO, vários analistas consideraram que este tem sido um dos pontos para os investidores diminuírem a sua exposição ao BCP. A instituição vai desembolsar dinheiro quando “ainda não terminou a fase de estabilização financeira”, explicava Paulo Rosa, trader sénior do Banco Carregosa. “É um constrangimento à distribuição de dividendos a partir de 2018/2019, tal como tinha sido sinalizado aquando da realização do aumento de capital”., nota Pedro Lino, da Dif Broker.

Este movimento de recuo intensificou-se desde que a ação tocou um máximo do ano nos 0,2588 a 13 de julho. Desde então, o banco foi perdendo cada vez mais valor. Quanto? 690 milhões de euros foi quanto a capitalização bolsista do BCP viu emagrecer em cerca de mês e meio.

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Como os locais: Pretoria como destino

Há dois anos em Pretoria, a estudante portuguesa mudou-se do Kuwait para a África do Sul por ter 'todos os encantos do continente' e boas condições de saúde, ensino e circulação.

Catarina mudou-se há dois anos para Pretória, na África do Sul.D.R.

Depois de quatro anos a viver no Kuwait, a África do Sul e, Pretória em concreto, foi o “destino-compromisso” a que chegaram a advogada portuguesa Catarina Pires e o marido, diplomata belga. “Não queríamos voltar para a Europa. O meu marido queria muito ser colocado em África, tentou convencer-me a mudarmo-nos para Kigali, no Ruanda, mas eu tinha algum receio. África do Sul foi o compromisso: tem todos os encantos do resto do continente (natureza, animais, safaris) mas, ao mesmo tempo, tem bons cuidados de saúde, boas escolas, boas estradas, supermercados com o que se precisa…”, conta ao ECO, por email.

Catarina Vieira Pires, 31 anos, advogada e estudante de doutoramento, mudou-se há dois com o marido para Pretoria, capital executiva da África do Sul, a norte de Joanesburgo. Depois de quatro anos a viver no Golfo, a portuguesa e o belga estavam “cheios de vontade” de mudar. “Queríamos viver num sítio com espaços verdes e com temperaturas mais moderadas. Sabíamos que na África do Sul íamos poder viajar. Visitar reservas naturais, safaris, fazer a rota dos vinhos — de que também tínhamos saudades no Kuwait, aonde o álcool é proibido –, praias… Sabíamos que a Cidade do Cabo é uma cidade maravilhosa”, confidencia. A expectativa confirmou-se depressa. “O país é de uma grande beleza natural e fizemos viagens inesquecíveis”.

No dia em que chegaram, no início de agosto de 2015, conheceram Pretoria com dois ou três graus, inverno em pleno, “e o ar extremamente seco”. “Durante mais de um mês não vi uma nuvem no céu. Logo no trajeto de carro entre o aeroporto em Joanesburgo e Pretória, que dura cerca de 45 minutos, vimos zebras nos parques ao longo da estrada”.

Mas a primeira impressão rapidamente deu lugar a receios: em Pretória, as casas nas zonas ricas da cidade pareceram demasiado “protegidas” a Catarina. “Muros de ferro altíssimos com lâminas afiadas para ninguém tentar trepar, complicados sistemas de videovigilância, arames que dão choques elétricos, cartazes colocados nas casas com a mensagem ‘armed response’, ou seja, os seguranças aparecem com armas se alguém tentar assaltar”. Além das casas, também as ruas estavam “constantemente patrulhadas por seguranças privados de capacete e coletes anti-bala”, conta.

“A violência ou ameaça de violência é uma constante e algo a que nos temos de habituar imediatamente. Mal chegámos, deram-nos logo um conjunto de recomendações para evitar que fossemos vítimas de roubos, assaltos, raptos e afins. Infelizmente as pessoas vivem em constante ansiedade e ninguém sai à rua depois de anoitecer. Acabámos por viver muito fechados”, refere.

A África do Sul é também um país com uma história pesada. Ainda se sente bem as sequelas do “apartheid”. Em Pretória talvez mais do que na Cidade do Cabo e Joanesburgo.

Catarina Pires

Advogada portuguesa, a viver em Pretória

Talvez por isso, Catarina conte que nunca se sente completamente em casa na cidade. Ainda que dos traços fundamentais dos sul-africanos destaque a descontração, o gosto pelo ar livre e a prática de desporto. “As crianças são bem-vindas em todos os locais. São madrugadores, começa tudo cedíssimo. A escola do meu filho começa às 7:30 da manhã e, quando realiza eventos para os pais, marca-os para antes de as aulas começarem. Penso muitas vezes que, se fosse em Portugal, não apareceria pai nenhum”, conta, a rir. Outro dos programas muito comuns entre os sul-africanos são os barbecues — a que chama braai, que dizem ser a única palavra igual nas onze línguas oficiais do país.

“É o passatempo nacional. Estes braai começam pelo meio da manhã e duram até ao final da tarde. Passa-se o dia na conversa enquanto se grelha carne e bebem-se cervejas”, descreve. Estes programas estão entre os que mais gosta de fazer, assim como aproveitar a natureza e o verde da cidade. “Pretória é famosa pela quantidade de jacarandás, que dão flores lilases durante os meses de setembro e outubro. A cidade fica coberta destas flores, é maravilhoso!” Agora, se é ficar para sempre? Catarina diz que não. A falta de proximidade com o mar e a vontade de andar a pé à vontade podem ditar o regresso ou uma nova partida, mais cedo ou mais tarde.

Sítios a não perder

  • Pretória tem excelentes restaurantes com uma relação qualidade preço fantástica: Kream, Signature, La Madeleine são exemplos para quem estiver com saudades da velha Europa.
  • A visita ao Freedom Park é imperdível. “Para quem gosta de safaris, recomendo a visita a Pilanesberg, que fica muito perto de Pretória, ainda que não substitua a visita ao famoso Kruger”.
  • Recomenda-se também uma visita a Drakensberg, uma região montanhosa magnífica.
  • Não se pode passar na África do Sul sem visitar a Cidade do Cabo e a Garden Route. “Como portuguesa, achei interessantíssimo a visita ao Cabo da Boa Esperança”.
  • Viagem inesquecível? Lesotho. “O Reino do Lesotho é uma enclave na África do Sul. É de uma beleza natural imensa e o turismo é quase inexistente”.

 

 

 

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